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Postado em 5 de dezembro de 2018 por L'Oasi Coworking
Coworking e a Economia da Experiência
A economia atual deixa cada vez mais evidente que o futuro do mercado é a tecnologia, a criatividade, a experiência e o compartilhamento.
Esse tipo de produto ou serviço esta mais próximo de nós quando vemos os exemplos como Netflix, Uber, Airbnb, Yellow, Ifood e entre outros. Serviços e produtos onde o que realmente importa são as experiências e o compartilhamento delas, não a posse.
Segunda uma pesquisa realizada pelo Dr. Thomas Gilovich, psicólogo e professor da Cornell University, nos EUA, bens materiais até trazem felicidade, mas por um período limitado de tempo. Essa transformação para a economia de experiência causa um novo tipo de consumo: o consumo colaborativo, que diferente do impulsivo, proporciona experiências agregadas de conhecimento e vivência.
Um enorme benefício também é o surgimento da economia criativa, sendo uma porta aberta á grandes oportunidades para empreendedores. De acordo com o SEBRAE a área criativa gerou uma riqueza de R$ 155,6 bilhões para a economia brasileira em 2015, segundo “Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil”, publicado pela Firjan em dezembro de 2016.
Com novos modelos de negócio como frutos da co-criação, aplicativos e startups revolucionam serviços e provoca mudanças na economia, fazendo grandes empresas investirem no futuro. A nova geração do mercado de trabalho faz grandes empresas cederem ao tradicionalismo e aderirem novas ideias de investimento usando a criatividade como aliada.
E como o segmento de coworking conversa com esta tendência mundial?
Na área imobiliária, o segmento de coworking também representa esta tendência. Hoje não é preciso ter ou alugar sua sala comercial. No coworking, você compartilha infraestrutura de escritório e experiência com outras empresas. A gigantesca mundial, Wework, chamada “startup de escritórios compartilhados”, é avaliada em mais de US$ 40 bilhões, é a segunda startup mais valiosa dos EUA (perdendo para o Uber) e não tem espaço próprio, a empresa loca o espaço por longo prazo, oferece serviços agregados e trabalha com contratos de curto prazo por um valor maior. Os bancos também estão de olho no segmento de coworking, mas por um outro motivo. O Itau inaugurou em agosto a nova sede do “Cubo”, centro de inovação voltado para startups com capacidade para sediar mais de 200 empresas iniciantes de tecnologia, recebendo cerca de 2 mil pessoas todos os dias. O Bradesco criou o InovaBra Habitat, a estrutura em forma de coworking promove a experiência e o compartilhamento de diversas startups, fornecedores de tecnologia, outras empresas consolidadas, investidores, acadêmicos e consultores. A ideia do banco é se inteirar do que há de mais novo no mercado e claro, não ser ultrapassado por companhias novatas.
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